quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quando, na Grécia, surgiram as Olimpíadas, creio que os deuses tramavam, através da beleza do poder físico, na pura contemplação do prazer de ir além dos próprios limites, uma forma de tornar os homens mais próximos, competindo, sim, mas de forma limpa, plena. Hoje, o esporte tornou-se um grande negócio, fortunas são gastas, países que competem para ter o direito de transmitir jogos, mas visando ao lucro imediato. Nada disso, no entanto, ofusca a importância de tal acontecimento. Atletas do mundo inteiro reverenciam aqueles deuses de lá, que buscam defender a sua gente e sua fé. Nas arquibancadas,enquanto isso, os “súditos” gritam, fazem a festa, cantam, dançam, emocionam-se e acreditam. Alguns choram a emoção da vitória, outros, pela derrota. Mas há os “bárbaros”, disfarçados de homens, que xingam, provocando o terror, batem, ameaçam, matam. . . Mas que venham nossos "arremedos" de deuses e levantem a nossa emoção, conquistem nossas medalhas e nos tornem, todos, filhos de uma mesma nação.
03/06/2010
Rozana Pires

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