quarta-feira, 17 de março de 2010

Quero ser livre e caminhar sem máscaras.
Quero ser eu e não me incomodar com nada.
Quero a suavidade da água que corre serena, no riacho distante.
Quero não ver papéis inúteis a impedir a minha caminhada.
Somos, sim, escravos do nome,
Prisioneiros eternos da vida,
Pássaros acorrentados a burocracias que estancam sorrisos.

Quem ouve meu grito?
Quem atende ao meu clamor?
Quero ser eu mesma, filha de quem sou.
Quero andar livre,
Desarrumar a ordem imposta pela vida.
Quero ser o desalinho da imposição de limites vãos.

Não sou Rita, não sou Maria,
Não sou Antonia, nem sou Lia,
Não sou Araújo, nem tampouco Cintra
Sou todas numa só,
Sou ninguém que busca a sua guia
Vivo de esperar meu nome,
Não quero ser Fulano, nem Sicrano,
Também não aceito ser Joana
Vivo de querer ser , apenas e unicamente, Rozana
EU

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