domingo, 9 de maio de 2010

DIA DE MÃE

Pois é...o dia não é "das", mas "de". Sim, faz diferença...Olha a semântica falando mais alto!!!! Não há professor de português que não saiba do que falo, mas, enfim, sem lero-lero (Sou louca por um!) e vamos ao que interessa. O dia é DE e não DAS porque, as incautas que me perdoem, nem todas merecem comemorar esse dia. Vamos lá...Por quê? Porque ser mãe, mas mãe mesmo, daquelas que esfolam o bico do peito, que acordam com olheiras, que gritam, brigam, que se negam a sair para ver até que ponto a febre vai, é para poucas. Não sei se soube ser mãe, como imagino que devesse ter sido. Mas vou ficar com o depoimento das minhas filhas. Elas me consolam quando o fazem com tanto carinho.
Mas o dia é DE mãe que se nega a fingir que não vê que o(a) filho(a) cresceu e não é nada "tímido", ou "bobo". O dia é DE mãe que não aceita a tal "privacidade", ela que se dane! Tem que ver tudo, sim; saber de tudo, sim (Ou quase!) O dia é DE mãe que permite que o filho chore de vez em quando e aprenda! DE mãe que respeita a escola do filho, o professor do filho e cobra DO FILHO a nota alta que não veio e não do professor, que tenta ser o "Pai/mãe" que não lhe compete. O dia é DE mãe que diz NÂO. O Dia é DE mãe que ama, sofre junto, beija, sorri, mas não confunde: ser mãe é ser mãe e não "colega".
Enfim...entre uma prosa e outra, vou aqui tricotando ideias que nem sempre agradam, mas que gosto de ver tomando forma e me mostrando pelo que penso, pelo que sou. Bem...para as mães que não padecem no Paraíso, um feliz dia DE mãe.
Rozana Pires